O ex-atacante Robinho, conhecido por suas passagens marcantes por clubes como Santos, Real Madrid, Manchester City, Milan e Atlético Mineiro, está no centro das atenções. A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) dedicará parte de sua agenda neste mês para avaliar o caso do jogador. O motivo? Sua condenação na Justiça italiana.
Em janeiro de 2022, Robinho foi considerado culpado por participação em um estupro coletivo de uma jovem albanesa em uma boate em Milão, durante sua passagem pelo Milan. No entanto, devido à política brasileira de não extraditar seus cidadãos, ele nunca cumpriu a pena. Agora, no próximo dia 20, o STJ decidirá se essa situação permanecerá inalterada.
Aos 40 anos, Robinho será tema de discussão na Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) neste mês, devido à sua condenação pela Justiça italiana.
O caso remonta a janeiro de 2022, quando Robinho foi condenado por seu envolvimento em um estupro coletivo de uma jovem albanesa em uma boate em Milão, ocorrido em 2013, durante seu período no Milan. Por conta das políticas brasileiras de não extradição de seus cidadãos, Robinho nunca cumpriu a pena, uma situação que pode sofrer reviravoltas em breve, já que o STJ avaliará o caso em 20 de março.
A audiência será presidida por 15 dos mais experientes ministros do tribunal, formando a chamada Corte Especial. O pedido das autoridades italianas solicita que Robinho cumpra sua sentença no Brasil, uma vez que foi condenado a nove anos de prisão pelo crime.
Reportagens, como a do jornalista Gabriel Coccetrone, do UOL Esporte, indicam que, mesmo com a possível homologação da pena no Brasil, a prisão imediata de Robinho não é esperada, pois sua defesa ainda poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), caso o STJ aceite a proposta italiana.
Desde sua condenação na Europa, Robinho reside normalmente no litoral paulista, aproveitando as limitações brasileiras quanto à extradição de seus cidadãos. A Justiça italiana, por sua vez, busca uma solução para o impasse, sugerindo que a pena seja cumprida em território nacional, uma proposta inicialmente respaldada pelo Ministério Público Federal.
Conforme relata o Estadão, o julgamento de Robinho será aberto à imprensa e transmitido ao vivo pelo canal do STJ no YouTube. Essa prática, que se tornou comum nos últimos anos, independe da notoriedade do ex-jogador.