Após seis anos de investigação, a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, um dos principais suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). A homologação representa um passo crucial para a resolução do crime que chocou o país e mobilizou movimentos sociais em busca de justiça.
O que se sabe até agora:
A delação de Lessa ainda não foi tornada pública, mas o ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, acredita que ela contém elementos "importantíssimos" para solucionar o caso.
O processo segue em segredo de Justiça, mas Lewandowski ressaltou que está nas "competentes" mãos de Alexandre de Moraes, que dará seguimento às investigações.
A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Ministério Público estadual trabalharam em conjunto para reunir provas e identificar os responsáveis pelo crime.
Suspeitos e investigação:
Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, ambos ex-policiais militares, são os principais suspeitos de serem os autores dos disparos que mataram Marielle e Anderson. Lessa está preso preventivamente desde 2019 e Queiroz firmou acordo de delação premiada em 2023.
A investigação do caso já foi comandada por cinco delegados diferentes e três grupos de promotores.
A equipe do Ministério da Justiça e Segurança Pública, escalada no início do governo Lula, também contribuiu para as investigações.
Próximos passos:
A expectativa é que a delação de Lessa, junto com as demais provas coletadas, leve à identificação dos mandantes do crime e à resolução do caso.
A sociedade civil e os movimentos sociais que acompanham o caso aguardam com expectativa os próximos passos da investigação e a justiça para Marielle e Anderson.
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