O Ministério Público da Espanha surpreende ao desconsiderar o pedido de Daniel Alves, cujo tempo de pena permanece em questão. O ex-jogador, acusado de estupro, enfrentou o terceiro dia de julgamento, marcado por depoimentos e reviravoltas. A vítima, mantida anônima, reiterou sua versão no primeiro dia, enquanto o segundo dia foi marcado pelos testemunhos de amigos, policiais e funcionários da boate onde o incidente ocorreu.
Durante seu depoimento, Alves admitiu ter mentido anteriormente, revelando detalhes que contradiziam suas declarações iniciais. Afirmou que não é uma pessoa violenta e negou ter forçado a vítima. Admitiu também ter ocultado informações para evitar conflitos conjugais.
O relato do ex-jogador sobre os eventos daquela noite incluiu seus movimentos antes e durante o incidente na boate. Descreveu o consumo de álcool e os encontros com as mulheres envolvidas. Sua versão dos eventos no banheiro confrontou diretamente as acusações.
A análise das imagens das câmeras de segurança pela promotoria contradisse os relatos de Alves, enfatizando a normalidade de seus movimentos durante a noite.
A defesa da denunciante manteve a consistência de seu relato, reforçando a solicitação de pena máxima. O julgamento também testemunhou depoimentos adicionais e confrontações de testemunhas.
Em meio a divergências sobre a definição da pena, a promotora rejeitou o pedido de atenuante por álcool e fiança, mantendo uma sentença de nove anos. Enquanto isso, a acusação continua a pleitear a pena máxima de 12 anos.